A busca por uma solução ideal no mundo das stablecoins ganha destaque, enquanto o Comitê de Infraestruturas de Pagamentos e Mercados (CPMI), responsável por estabelecer padrões para o Banco de Compensações Internacionais, levanta preocupações em seu recente relatório.
Nenhuma stablecoin atende aos requisitos regulatórios
O CPMI, que exerce uma função crítica na regulamentação das transações financeiras, destacou que nenhuma das stablecoins existentes atende aos requisitos regulatórios relevantes. Isso lança uma sombra de incerteza sobre as alegações de que essas moedas poderiam revolucionar as transferências internacionais, agilizando as transações e reduzindo os custos associados.
Potencial e desvantagens
Embora as stablecoins tenham sido promovidas por seus proponentes como uma solução para pagamentos internacionais mais eficientes, o CPMI adverte que as desvantagens superariam os benefícios.
As preocupações sobre a segurança, estabilidade e conformidade regulatória das stablecoins são questões que precisam ser abordadas antes que elas possam ser consideradas uma alternativa viável para os métodos de pagamento tradicionais.
Padrões globais em desenvolvimento
A crescente popularidade das stablecoins, agravada pelo Meta e o lançamento da TerraUSD (UST), uma stablecoin de bilhões de dólares desvinculada do dólar americano, levou o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) a assumir a responsabilidade de estabelecer padrões globais para o setor. Em fevereiro, o FSB alertou que as stablecoins existentes não estão alinhadas com as diretrizes a serem estabelecidas.