sexta, 18 de abril, 2025

Stablecoins

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Ripio lança stablecoin UXD atrelada ao dólar americano para combater inflação na Argentina

Brasileiros também poderão acessar criptomoeda, uma vez que a mesma estará disponível no país

quinta, 03 de agosto, 2023 - 14:28

Redação MyCryptoChannel

A Ripio, uma empresa de serviços de criptomoedas da América do Sul, deu um passo significativo na luta contra a inflação na Argentina, ao apresentar sua nova stablecoin, a UXD, também conhecida como "criptodólar". A iniciativa visa oferecer aos argentinos uma opção para proteger seus ativos em meio a uma inflação anual de 115%, que assola o país.

Na última quinta-feira (3), a Ripio anunciou que os usuários na Argentina agora têm a possibilidade de adquirir a stablecoin UXD, a qual está ancorada ao dólar americano. Essa medida permitirá aos argentinos preservar o valor de seus ativos e enfrentar os desafios impostos por uma economia volátil.

A UXD não se limitará apenas à Argentina. Os brasileiros também poderão acessar a stablecoin, uma vez que a mesma estará disponível no país. A solução é hospedada no blockchain de camada 1 chamado LaChain, que foi lançado em junho pela própria Ripio em parceria com importantes players da América do Sul, incluindo SenseiNode, Num Finance, Cedalio e Buenbit, entre outros.

A Ripio, que iniciou suas operações na Argentina, expandiu suas atividades para outros países latino-americanos, como Brasil, Colômbia, Chile, México e Uruguai. Além disso, a empresa também está presente nos Estados Unidos e na Espanha, onde recentemente obteve aprovação para operar como uma exchange de criptomoedas. Essa rede de atuação diversificada permitiu que a Ripio acumulasse uma base sólida de usuários, atingindo a marca impressionante de 8 milhões de clientes e movimentando US$ 200 milhões por mês.

A introdução da stablecoin UXD vem em resposta à crescente demanda por soluções financeiras mais estáveis e seguras na região, onde a volatilidade monetária é um problema recorrente.

Stablecoins

Criptomoedas no Itaú? Banco analisa possibilidade de stablecoin própria

Guto Antunes, head de ativos digitais do Itaú, relata planos do banco, porém destaca a necessidade de aguardar regulamentação do Banco Central

quarta, 02 de abril, 2025 - 14:26

Redação MyCryptoChannel

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O Itaú quer acompanhar o desenvolvimento do setor de criptomoedas no Brasil. Durante um evento em São Paulo, realizado na quarta-feira (1º), Guto Antunes, head de ativos digitais do banco, afirmou que a instituição estuda maneiras de ampliar sua atuação com Bitcoin (BTC) e stablecoins.

O executivo destacou que as recentes políticas pró-cripto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, somadas à crescente adoção institucional do Bitcoin por empresas e governos, marcam um ponto de mudança no mercado. 

De acordo com Antunes, essa movimentação acelera a integração das criptomoedas ao sistema financeiro tradicional, criando um ecossistema híbrido que combina inovação e segurança regulatória.

Para ele, a principal mudança no debate sobre criptoativos não é mais sua viabilidade, mas sim como os governos podem utilizá-los como instrumentos de controle monetário. No entanto, Antunes ressalta que ainda há muitas incertezas sobre a regulamentação. 

Stablecoins no radar do Itaú

Diante desse cenário, o Itaú estuda a possibilidade de lançar sua própria stablecoin. Antunes revelou que “sempre esteve no radar do Itaú essa questão das stablecoins”. 

"Não podemos ignorar a força que a blockchain tem para liquidar transações de forma atômica, e as stablecoins facilitam todo esse processo", afirmou o executivo. Ele ressaltou que o banco aguarda à Consulta Pública 111/2024 do Banco Central, que pode definir as diretrizes para esse mercado no país.

“Dependemos da consulta para entender o que podemos fazer. As stablecoins já são úteis para o cliente, mas precisamos saber como avançar nesse tema”, destacou o executivo. 

Debate sobre autocustódia e regulamentação

Um dos pontos mais polêmicos da regulação proposta pelo Banco Central é a proibição da transmissão de ativos virtuais denominados em moeda estrangeira para carteiras autocustodiadas. Antunes defende que o BC adote um sistema de aprovação de stablecoins, permitindo o controle necessário sem prejudicar a inovação no setor.


 

Stablecoins

Binance descontinua negociação de USDT na União Europeia

Exchange removeu a negociação de USDT e outras stablecoins na EEA devido ao regulamento MiCA

terça, 01 de abril, 2025 - 18:42

Redação MyCryptoChannel

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A Binance descontinuou os pares de negociação spot envolvendo o USDT da Tether na Área Econômica Europeia (EEA), conforme o Regulamento de Mercados em Criptoativos (MiCA). A mudança faz parte de um plano anunciado em março, que estabelecia o fim da negociação desses tokens até 31 de março de 2025.

Binance segue novas regras para stablecoins

O regulamento MiCA, que quer padronizar o mercado de criptoativos na União Europeia, impõe restrições a stablecoins que não se adequam aos critérios estabelecidos. Como resultado, a Binance removeu diversos pares de negociação spot, incluindo tokens como Dai (DAI), TrueUSD (TUSD), Pax Dollar (USDP) e TerraClassicUSD (USTC).

Apesar disso, usuários da Binance na EEA ainda podem armazenar esses ativos em suas carteiras e negociá-los em contratos perpétuos, o que mantém algumas opções para investidores que utilizam essas stablecoins.

Outras exchanges seguem o mesmo caminho

A Binance não foi a única plataforma a remover pares de negociação spot de stablecoins não conformes com o MiCA. A Kraken também anunciou restrições semelhantes e, desde 24 de março, limitou o USDT ao modo de venda na EEA, impedindo novos depósitos ou compras do token na região.

O plano de deslistagem da Kraken incluiu cinco tokens principais: USDT, PayPal USD (PYUSD), Tether EURt (EURT), TrueUSD e TerraClassicUSD. A decisão da exchange reforça a necessidade de adaptação ao novo cenário regulatório europeu.