Um gráfico evolutivo divulgado pela Receita Federal na última semana mostra que as stablecoins superaram o Bitcoin (BTC) em volume negociado no Brasil. De acordo com o fisco, o Tether (USDT), stablecoin lastreada no dólar americano, atingiu um volume acumulado de R$ 271 bilhões no país desde 2019.
O Bitcoin, por sua vez, ficou em segundo lugar, com um volume de R$ 151 bilhões. O USD Coin (USDC), outra stablecoin lastreada no dólar americano, e o BRZ, stablecoin lastreada no real, completam o top 3, com volumes de R$ 23,9 bilhões e R$ 16,6 bilhões, respectivamente.
Esse gráfico mostra que o Tether atingiu seu pico de crescimento em 2022, mas perdeu um pouco de força este ano. O Bitcoin, por sua vez, atingiu seu teto de crescimento em 2021. A Receita Federal afirma que essa mudança de comportamento dos investidores de criptomoedas merece atenção.
O órgão destaca que isso pode influenciar no cenário e regulatório das criptomoedas no país, já somente a movimentação de USDT representa 80% do volume de movimentação de criptomoedas no Brasil.
A Receita Federal também divulgou um gráfico ilustrativo, sobre as negociações feitas por pessoas físicas entre 2020 e 2021. Os dados apontam que a maior movimentação das criptomoedas se concentram nas regiões sul e sudeste.