terça, 01 de abril, 2025

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Tether congela US$ 27 milhões da exchange russa Garantex após sanções da UE

Exchange russa Garantex suspende serviços após congelamento de US$ 27 milhões pela Tether, em meio a sanções internacionais e informou que não vai desistir

quinta, 06 de março, 2025 - 16:42

Redação MyCryptoChannel

A Tether, operadora da stablecoin USDR, resolveu congelar US$ 27 milhões (cerca de 2,5 bilhões de rublos) da exchange russa Garantex, forçando a plataforma a interromper suas operações. 

O anúncio foi feito pela própria exchange em seu canal oficial do Telegram no dia 6 de março. “A Tether entrou em guerra contra o mercado de criptomoedas russo e bloqueou nossas carteiras no valor de mais de 2,5 bilhões de rublos”, afirmou a exchange. 

A exchange já enfrentava dificuldades devido a sanções internacionais e informou que não vão desistir. “Estamos temporariamente suspendendo todos os serviços, incluindo retiradas de criptomoedas, enquanto nossa equipe trabalha para resolver esse problema”, completou. 

A Tether justificou a ação em resposta à crescente pressão das sanções contra a Rússia, que incluem bloqueios de ativos no sistema financeiro internacional.

O congelamento dos ativos da Garantex ocorreu após a União Europeia sancionar a exchange em 26 de fevereiro, como parte do 16º pacote de sanções em resposta à guerra da Rússia contra a Ucrânia. 

Em sua declaração, a UE afirmou que a Garantex era uma das exchanges de criptomoedas envolvidas com bancos russos sancionados, sendo a primeira exchange russa a ser diretamente penalizada por um pacote de sanções.

"Pela primeira vez, o Conselho também decidiu sancionar uma exchange de criptomoedas baseada na Rússia, a Garantex, que está intimamente associada a bancos russos sancionados pela UE", destacou a UE.

O volume de negociação diário da Garantex aumentou mais de 1.000% nos últimos três anos, saltando de US$ 11 milhões em 2022 para US$ 121,6 milhões em março de 2025 

Stablecoins

Stablecoins nos EUA: tempestade perfeita para nova legislação

Bernstein destaca forças políticas e regulatórias que podem acelerar a aprovação de regras para stablecoins

quarta, 19 de fevereiro, 2025 - 16:53

Redação MyCryptoChannel

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Um relatório publicado pela Bernstein nesta quarta-feira (19) indica que uma combinação de forças políticas e regulatórias está criando as condições ideais para a criação de uma legislação sobre stablecoins nos Estados Unidos neste ano. 

O estudo sugere que o fortalecimento do apoio governamental e as mudanças no cenário político, com controle republicano sobre ambas as casas do Congresso e a presença de líderes pró-criptomoedas em agências como a SEC (Comissão de Valores Mobiliários) e a CFTC (Comissão de Comércio de Futuros de Commodities), formaram uma “tempestade perfeita” para a regulação do setor.

A possível regulamentação das stablecoins poderá acelerar a participação das principais instituições financeiras, levando-as a explorar formas de integrar a emissão ou liquidação dessas moedas digitais em seus modelos de negócios. 

De acordo com os analistas, a reforma legislativa também pode resultar em um maior escrutínio das práticas passadas de “desbancarização” dos emissores, bolsas e intermediários de stablecoins. 

A Bernstein acredita que a nova administração na Casa Branca contribui para um ambiente em que a aprovação da legislação sobre stablecoins no Congresso dos EUA é cada vez mais provável. 

"Com 99% das stablecoins denominadas em dólares americanos, elas reforçam o domínio do dólar na economia global on-chain", afirmaram os analistas. 

"Além disso, a forte base da economia de renda flutuante incentiva parcerias com fintechs, levando a um forte volante de distribuição para stablecoins."


 

Stablecoins

Braza Bank lança stablecoin BBRL, nova criptomoeda lastreada ao real

Nova stablecoin do Braza Bank promete maior estabilidade em transações financeiras e será disponibilizado no primeiro trimestre de 2025

terça, 18 de fevereiro, 2025 - 17:26

Redação MyCryptoChannel

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O Braza Bank anunciou nesta última terça-feira (18), o lançamento de sua nova stablecoin, o BBRL, uma criptomoeda lastreada ao real. 

A novidade será disponibilizada primeiramente aos clientes do Braza On, aplicativo de câmbio da instituição, com previsão de lançamento ainda no primeiro trimestre de 2025. 

A stablecoin, desenvolvida na blockchain de camada 1 (L1) XRP Ledger, promete promover mais estabilidade nas transações financeiras e ampliar o acesso ao mercado digital para brasileiros e empresas.

Nova stablecoin BBRL

O Braza Bank já havia disponibilizado o BBRL para clientes institucionais, mas com o novo lançamento, o banco expande a oferta para o público de varejo. 

De acordo com Marcelo Sacomori, CEO do Grupo Braza, a instituição se posiciona para atender tanto empresas quanto pessoas físicas. 

"Nos posicionamos para começar a vendê-las no mercado institucional, para empresas do Brasil que possuem demanda de compra e, ao longo do ano, conquistamos uma parte significativa desse mercado", declarou Sacomori.

A stablecoin, ao ser lastreada ao real, cria um meio de pagamento seguro e transparente para transferências internacionais e investimentos. “Com o BBRL, os brasileiros e empresas nacionais ganham novas alternativas para se proteger da volatilidade e agilizar suas operações, contribuindo para um ecossistema financeiro mais inclusivo e eficiente”, afirmou.

Transferências internacionais 

Sacomori disse que “essa stablecoin não só permite levar transferências internacionais transparentes, investimentos e transações comerciais estáveis, como também promove eficiência e segurança no mercado”. De acordo com o ele, o objetivo da empresa é “construir uma rede que confere uma alta liquidez para ela”. 

Braza Bank está se preparando para as possíveis regulamentações a serem emitidas pelo Banco Central (BC), o que poderá abrir ainda mais portas para a expansão do mercado de criptoativos no país. 

“Estamos com um olhar bem positivo e bem preparados, especialmente para essa questão. Além disso, estamos prontos para receber as exchanges no Brasil e acompanhar os ajustes finos no mercado de câmbio”, concluiu.

Drex e BBRL

O lançamento da stablecoin BBRL pode também contribuir para o fortalecimento do Braza Bank na segunda fase do Drex, a moeda digital brasileira emitida pelo Banco Central (CBDC). 


A empresa integra um dos consórcios participantes do Drex e já propôs casos de uso que envolvem blockchain pública e tokenização de ativos. “Os casos de uso ainda estão sendo selecionados, mas estamos positivos que serão em um futuro próximo”, destacou Sacomori.