sábado, 26 de abril, 2025

Stablecoins

A+ A-

Tether contrata gerente para focar na expansão do USDT no Brasil

Com cenário favorável, empresa planeja parcerias e integração da stablecoin à economia local

quarta, 23 de abril, 2025 - 10:35

Redação MyCryptoChannel

A Tether, emissora da USDT, a maior stablecoin do mundo, quer adentrar ainda mais no mercado brasileiro. Por isso, a empresa está contratando um Gerente de Expansão com foco exclusivo no Brasil. 

De acordo com a Tether, o novo executivo terá papel estratégico na identificação de oportunidades de negócios, no estabelecimento de parcerias locais e na atuação junto a órgãos reguladores. 
 
“Esta é uma excelente oportunidade para um profissional apaixonado que acredita em inclusão financeira, moedas digitais e na inovação no ecossistema financeiro da América Latina”, declarou a empresa em comunicado.

Ambiente propício para stablecoins 

Em entrevista ao Cointelegraph, o CEO da Tether, Paolo Ardoino, afirmou que o interesse pelo USDT está crescendo no país, impulsionado pela busca da população por estabilidade financeira e inclusão.

“A Tether visa expandir seu alcance e ajudar a criar um futuro melhor para os cidadãos latino-americanos, oferecendo acesso a fontes alternativas de financiamento”, afirmou Ardoino. 

Pelo USD oferecer taxas mais baixas e transações mais rápidas, a stablecoin tem o “potencial de atender às restrições de financiamento em países que enfrentam taxas de juros mais altas, marcando um desenvolvimento significativo no financiamento brasileiro e global”. 

Theter no Brasil 

A empresa também revelou planos de ampliar parcerias estratégicas com empresas brasileiras para consolidar o USDT como principal meio de transação no país. “Há um potencial imenso no mercado brasileiro devido ao seu tamanho, dinâmica econômica e interesse crescente em criptomoedas”, reforçou Ardoino. 

Em fevereiro, o Telegram anunciou a possibilidade de comprar Tether (USDT) por meio de sua carteira digital, a Wallet, utilizando o PIX e sem cobrança de taxas.

Entre os principais benefícios está a possibilidade de realizar transferências internacionais instantâneas, sem taxas ou intermediação bancária.

 
 

Stablecoins

Stablecoin da família Trump emite mais de 113 milhões de tokens e cresce na BNB Chain

Vinculada ao dólar e emitida pela WLFI, stablecoin USD1 atrai usuários com transações sem taxas

quinta, 17 de abril, 2025 - 11:26

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A stablecoin USD1, vinculada à World Liberty Financial (WLFI), criada por membros da família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cresce mais a cada dia. Segundo dados da Dune Analytics, mais de 113 milhões de tokens já foram emitidos até abril de 2025.

Já que stablecoins são atreladas a moedas fiduciárias, e o USD1 está conectado ao dólar americano, brasileiros podem comprar essa criptomoeda a R$ 5,86 nesta quinta-feira (17).

Isenção de taxas atrai novos usuários para stablecoin da família Trump

Cerca de 90% desse montante está concentrado na BNB Chain, rede da Binance para finanças descentralizadas (DeFi). O crescimento da stablecoin se intensificou após a entrada da USD1 em uma iniciativa da BNB Chain que isenta os usuários do pagamento de taxas em determinadas transações com stablecoins.

A política de “taxa zero” foi criada para incentivar o uso de ativos estáveis no ecossistema DeFi. Atualmente, aproximadamente US$ 101 milhões em USD1 circulam dentro da rede. 

A BNB Chain se destaca em relação a outras redes como a Ethereum (ETH), onde as taxas ainda são altas para transações pequenas. 

Investimentos na World Liberty Financial 

A expansão da WLFI ainda ganhou apoio da DWF Labs, uma das principais empresas de capital de risco do setor cripto. A firma anunciou a compra de US$ 25 milhões em tokens WLFI e a abertura de um escritório em Nova York.

Além disso, a DWF Labs pretende oferecer liquidez à stablecoin USD1, ampliando sua presença nos mercados.

 

Stablecoins

Banco Central defende que stablecoins seja limitada a criptoativos lastreados em moedas nacionais

Durante debate na Câmara sobre regulamentação de ativos digitais, BC sugeriu que stablecoins sejam limitadas a moedas fiduciárias para evitar conflitos regulatórios

quarta, 09 de abril, 2025 - 10:43

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O Banco Central (BC) defendeu que a definição legal de stablecoins no Brasil seja limitada exclusivamente a criptoativos lastreados em moedas fiduciárias. 

A proposta foi apresentada durante uma reunião técnica promovida pela Câmara dos Deputados, no âmbito da discussão do Projeto de Lei 4308/2024, de autoria do deputado federal Aureo Ribeiro (SD-RJ), que trata da regulação desses ativos no país.

Como stablecoin é definida no Brasil? 

Atualmente, o texto do PL define stablecoins como “ativos virtuais projetados para manter um valor estável em relação a um ativo de referência, um conjunto de ativos de referência, ou uma moeda fiduciária de referência.” Para o BC, essa redação pode gerar conflitos regulatórios com outros ativos já regulamentados.

“Se nós permitirmos sob o conceito de stablecoins a representação de um conjunto de ativos, que poderiam agregar, por exemplo, debêntures ou ações de companhias, isso poderia simular um fundo de investimento”, afirmou Antônio Guimarães, consultor do departamento de regulação de serviços financeiros do BC. 

Ele ainda acrescentou que esses investimentos “já são plenamente regulados pela Comissão de Valores Mobiliários”. Todo esse contexto, pode “simular a negociação de outros ativos financeiros que já têm regulação específica pelo Banco Central, fugindo a uma série de comandos, custos de observância e prevenção de riscos que poderiam ser utilizados por meio de uma arbitragem regulatória”. 

Segregação patrimonial e lastro integral

Outra sugestão do Banco Central é a inclusão no PL 4308/2024 das regras de segregação patrimonial previstas no Projeto de Lei 4923/2023, também de autoria do deputado Aureo Ribeiro. A medida visa proteger os criptoativos dos usuários em caso de falência ou intervenção judicial nas empresas emissoras.

Pelas regras propostas, as stablecoins devem ser 100% lastreadas pelos ativos que representam, e os fundos dos clientes não poderiam ser usados para cobrir dívidas da empresa emissora. O BC considera que a atual redação do PL das stablecoins não garante o direito de resgate dos recursos por parte dos usuários. 

Stablecoins baseadas em derivativos financeiros ou ativos sintéticos, como o USDE da plataforma Ethena (ENA), não poderão circular legalmente no país, conforme a interpretação do BC.