A Tether, emissora da principal stablecoin do mercado, o USDT, lançou uma ferramenta de recuperação para transferências de USDT entre diferentes blockchains. A iniciativa surge logo após a stablecoin atingir a marca histórica de US$ 100 bilhões em capitalização de mercado.
O plano de recuperação de blockchains, anunciado na segunda-feira (4), visa garantir o acesso contínuo ao USDT caso haja interrupções em alguma das redes utilizadas para transações com a stablecoin. Atualmente, o USDT está presente em 14 blockchains, como Tron, Ethereum, Solana e Avalanche.
Embora Tron e Ethereum sejam as principais redes para o USDT, detendo 51% e 43% do total em circulação, respectivamente, a Tether enfatiza que o USDT "existe independentemente de blockchains" e que as blockchains funcionam apenas como "uma camada de transporte".
Para combater o risco de uma blockchain específica ficar indisponível, seja por falta de resposta, questões de confiabilidade ou até mesmo paralisação total, a Tether criou a ferramenta oficial de recuperação de ativos.
"Os usuários poderão verificar a propriedade de seus endereços em uma blockchain não responsiva e um endereço de destinatário em outra blockchain compatível, e o Tether transferirá o USDT entre elas”, disse a empresa.