quinta, 21 de novembro, 2024

Stablecoins

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Tether teme impacto do MiCA e questiona requisitos de reservas na Europa

CEO da Tether se preocupa com regulação após anúncio da Binance

terça, 04 de junho, 2024 - 16:28

Redação MyCryptoChannel

O CEO da Tether, Paolo Ardoino, expressou preocupação com o impacto da Regulamentação dos Mercados de Criptoativos (MiCA) da União Europeia nas stablecoins, após o anúncio da Binance de que restringiria o acesso a stablecoins "não autorizados" na Europa até o final do mês. 

Em um comunicado ao The Block, Ardoino disse que a Tether esteve "ativamente envolvida em consultas sobre padrões técnicos regulatórios nos últimos meses" e que a empresa "continua preocupada com o fato de o MiCA conter vários requisitos problemáticos". 

"Esses requisitos podem não apenas tornar o trabalho de um emissor de stablecoins extremamente complexo, mas também tornar as stablecoins licenciadas pela UE extremamente vulneráveis e mais arriscadas de operar”, comentou Ardoino.  

Ele ainda afirmou que “tal como acontece com qualquer quadro regulatório desta escala, novas discussões sobre os padrões de implementação técnica são cruciais para fornecer clareza ao mercado sobre certas disposições".  

A Binance anunciou na segunda-feira (3) que limitaria o acesso a stablecoins "não autorizados" a partir de 30 de junho, sem mencionar explicitamente o USDT da Tether. O CEO da Binance, Richard Teng, esclareceu que a exchange não removeria nenhuma stablecoin não autorizada, mas limitaria sua disponibilidade para usuários europeus em determinados produtos. 

Outras exchanges, como OKX e Kraken, também considerando os impactos do MiCA. A OKX já encerrou o suporte aos pares de negociação do USDT na Europa, e a Kraken está "revisando ativamente" se deve retirar o USDT da lista. 

Stablecoins

Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest lançam stablecoin pareada ao real

Com uma emissão inicial de R$ 10 milhões, a BRL1 é fruto de colaboração entre grandes players do mercado cripto brasileiro e será lançada até o final de 2024

segunda, 07 de outubro, 2024 - 13:36

Redação MyCryptoChannel

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Quatro grandes nomes do mercado de criptotomoedas brasileiro, Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest, anunciaram a formação de um consórcio para o lançamento da BRL1, uma stablecoin pareada ao real.  

A iniciativa tem como objetivo proporcionar transações mais rápidas e eficientes entre as exchanges e abrir novas possibilidades de uso no mercado global de ativos digitais. 

A BRL1, que estará disponível nas exchanges até o final deste ano, é fruto da colaboração entre empresas que tradicionalmente competem no mercado, mas que decidiram unir forças para promover o crescimento do ecossistema cripto no Brasil.  

“Nossa prioridade é desenvolver o mercado de ativos digitais no Brasil, e acreditamos que a colaboração é a chave para alcançar esse objetivo”, afirmou Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin. 

A BRL1 será totalmente lastreada em reais e títulos do governo brasileiro, com uma primeira emissão de R$ 10 milhões. Além disso, ela será implementada nas redes Ethereum e Polygon. 

Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil, destacou que o consórcio está trabalhando com cautela para garantir que a BRL1 atenda às necessidades do mercado.  

“Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie o máximo de pessoas e empresas que operam no Brasil e explore o potencial das stablecoins em promover transações locais e pagamentos internacionais mais baratos, rápidos e transparentes”, disse Bárbara. 

O consórcio projeta que, em um ano, a stablecoin alcance um volume de emissão de 100 milhões de unidades. A expectativa é que a BRL1 também colabore com iniciativas do Banco Central, como o Drex.  

Stablecoins

Disputa por novas stablecoins: Robinhood e outras empresas com planos de lançamento

Robinhood avalia a possibilidade de lançar uma stablecoin, e Revolut e BitGo também se preparam para adentrar o mercado

sexta, 27 de setembro, 2024 - 16:49

Redação MyCryptoChannel

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A disputa pelo mercado de stablecoins está se intensificando, com a Robinhood, conhecida plataforma de negociação de ativos digitais, avaliando a possibilidade de lançar sua própria criptomoeda atrelada a ativos estáveis.  

Embora um porta-voz da empresa tenha declarado que não há "planos iminentes" para a emissão de uma stablecoin, a movimentação demonstra o crescente interesse no setor, segundo a Bloomberg. 

Atualmente, a Robinhood oferece a negociação de diversos ativos digitais, incluindo a stablecoin USDC, emitida pela Circle. As stablecoins são moedas digitais projetadas para serem atreladas a ativos estáveis, sendo o dólar americano o mais comum entre elas.  

Além da Robinhood, outras empresas também estão planejando lançar suas próprias stablecoins. A Revolut, fintech sediada no Reino Unido, está entre as empresas que podem anunciar uma stablecoin em breve.  

No entanto, devido a desafios regulatórios, a Revolut encerrou seus serviços de criptomoeda nos Estados Unidos quase um ano atrás, o que levanta dúvidas sobre a disponibilidade de sua nova moeda no mercado americano. Se lançada, não está claro se a stablecoin da Revolut será atrelada ao dólar ou à libra esterlina. 

Na mesma ideia, a BitGo, uma empresa de custódia de ativos digitais, também revelou recentemente seus planos para lançar uma stablecoin atrelada ao dólar.