sábado, 23 de novembro, 2024

Stablecoins

A+ A-

Tether (USDT) anuncia dados em tempo real sobre reservas de token em 2024

Stablecoin indexada ao dólar se compromete a fornecer detalhes das reservas após passado controverso

sexta, 20 de outubro, 2023 - 08:20

Redação MyCryptoChannel

A Tether (USDT), uma das principais stablecoins indexada ao dólar, anunciou que pretende oferecer total transparência em relação às suas reservas. Segundo um relatório da Bloomberg, a moeda planeja fornecer dados em tempo real sobre as reservas que respaldam o USDT a partir de 2024.

 

Reservas excedentes e passado controverso

No seu último atestado trimestral, a Tether revelou que possui US$ 3,3 bilhões em reservas. Essas reservas foram obtidas ao converter uma pilha de controversos papéis comerciais em títulos do Tesouro dos Estados Unidos, totalizando a expressiva quantia de US$ 72,5 bilhões. Isso demonstra um esforço contínuo do USDT para solidificar a garantia do token.

 

Entretanto, a trajetória da Tether não foi isenta de controvérsias. Em 2021, a empresa recebeu uma multa de US$ 42,5 milhões da Commodity Futures Trading Commission (CFTC). A penalização foi decorrente de alegações de que o USDT não estava garantido durante grande parte do período de 26 meses entre 2016 e 2018, levantando dúvidas sobre a estabilidade da moeda estável.

 

Evolução e impacto no mercado

Desde o episódio das multas, o Tether não apenas resolveu seus problemas legais, mas também cresceu substancialmente. Atualmente, a moeda estável é responsável por uma capitalização de mercado de US$ 83,9 bilhões e negocia volumes diários consistentes, ultrapassando a marca dos US$ 30 bilhões, de acordo com dados da CoinMarketCap.

Stablecoins

World Liberty Financial de Donald Trump arrecada US$ 14 milhões e planeja lançar stablecoin

Equipe se prepara para consolidar a stablecoin atrelada ao dólar americano

segunda, 28 de outubro, 2024 - 19:39

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O projeto de criptomoeda de Donald Trump, a World Liberty Financial, arrecadou US$ 14 milhões em uma venda inicial de tokens e planeja lançar sua própria stablecoin.  

Essa stablecoin, projetada para manter um valor estável atrelado ao dólar americano, ainda está em desenvolvimento, com a equipe buscando garantir sua segurança antes do lançamento. 

Recentemente, Rich Teo, cofundador da emissora de stablecoin Paxos, foi nomeado como líder de stablecoin e pagamentos do projeto, o que indica um movimento significativo na direção do desenvolvimento da stablecoin.  

A World Liberty Financial, até agora, vendeu apenas 4% dos tokens oferecidos, enfrentando desafios no processo de venda. 

Stablecoins para equipe do Trump  

Trump e sua equipe têm argumentado que a stablecoin pode ajudar a manter a supremacia do dólar americano, destacando sua importância como ativo de reserva de valor.  

No entanto, o setor de stablecoins é altamente competitivo, com empresas como Circle e Tether já estabelecidas.  

Para entrar nesse mercado, o World Liberty Financial terá que negociar com grandes exchanges de criptomoedas como Coinbase e Binance. 

Desafios regulatórios para stablecoins  

A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) tem tomado medidas contra empresas de criptoativos como Binance, argumentando que suas stablecoins seriam valores mobiliários não registrados. 

Apesar dos desafios, a World Liberty Financial acredita no potencial do setor cripto, prometendo “tornar as criptomoedas e a América grandes novamente.” 

Stablecoins

Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest lançam stablecoin pareada ao real

Com uma emissão inicial de R$ 10 milhões, a BRL1 é fruto de colaboração entre grandes players do mercado cripto brasileiro e será lançada até o final de 2024

segunda, 07 de outubro, 2024 - 13:36

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Quatro grandes nomes do mercado de criptotomoedas brasileiro, Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest, anunciaram a formação de um consórcio para o lançamento da BRL1, uma stablecoin pareada ao real.  

A iniciativa tem como objetivo proporcionar transações mais rápidas e eficientes entre as exchanges e abrir novas possibilidades de uso no mercado global de ativos digitais. 

A BRL1, que estará disponível nas exchanges até o final deste ano, é fruto da colaboração entre empresas que tradicionalmente competem no mercado, mas que decidiram unir forças para promover o crescimento do ecossistema cripto no Brasil.  

“Nossa prioridade é desenvolver o mercado de ativos digitais no Brasil, e acreditamos que a colaboração é a chave para alcançar esse objetivo”, afirmou Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin. 

A BRL1 será totalmente lastreada em reais e títulos do governo brasileiro, com uma primeira emissão de R$ 10 milhões. Além disso, ela será implementada nas redes Ethereum e Polygon. 

Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil, destacou que o consórcio está trabalhando com cautela para garantir que a BRL1 atenda às necessidades do mercado.  

“Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie o máximo de pessoas e empresas que operam no Brasil e explore o potencial das stablecoins em promover transações locais e pagamentos internacionais mais baratos, rápidos e transparentes”, disse Bárbara. 

O consórcio projeta que, em um ano, a stablecoin alcance um volume de emissão de 100 milhões de unidades. A expectativa é que a BRL1 também colabore com iniciativas do Banco Central, como o Drex.