quinta, 10 de abril, 2025

Stablecoins

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Tether (USDT) anuncia dados em tempo real sobre reservas de token em 2024

Stablecoin indexada ao dólar se compromete a fornecer detalhes das reservas após passado controverso

sexta, 20 de outubro, 2023 - 08:20

Redação MyCryptoChannel

A Tether (USDT), uma das principais stablecoins indexada ao dólar, anunciou que pretende oferecer total transparência em relação às suas reservas. Segundo um relatório da Bloomberg, a moeda planeja fornecer dados em tempo real sobre as reservas que respaldam o USDT a partir de 2024.

 

Reservas excedentes e passado controverso

No seu último atestado trimestral, a Tether revelou que possui US$ 3,3 bilhões em reservas. Essas reservas foram obtidas ao converter uma pilha de controversos papéis comerciais em títulos do Tesouro dos Estados Unidos, totalizando a expressiva quantia de US$ 72,5 bilhões. Isso demonstra um esforço contínuo do USDT para solidificar a garantia do token.

 

Entretanto, a trajetória da Tether não foi isenta de controvérsias. Em 2021, a empresa recebeu uma multa de US$ 42,5 milhões da Commodity Futures Trading Commission (CFTC). A penalização foi decorrente de alegações de que o USDT não estava garantido durante grande parte do período de 26 meses entre 2016 e 2018, levantando dúvidas sobre a estabilidade da moeda estável.

 

Evolução e impacto no mercado

Desde o episódio das multas, o Tether não apenas resolveu seus problemas legais, mas também cresceu substancialmente. Atualmente, a moeda estável é responsável por uma capitalização de mercado de US$ 83,9 bilhões e negocia volumes diários consistentes, ultrapassando a marca dos US$ 30 bilhões, de acordo com dados da CoinMarketCap.

Stablecoins

Binance descontinua negociação de USDT na União Europeia

Exchange removeu a negociação de USDT e outras stablecoins na EEA devido ao regulamento MiCA

terça, 01 de abril, 2025 - 18:42

Redação MyCryptoChannel

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A Binance descontinuou os pares de negociação spot envolvendo o USDT da Tether na Área Econômica Europeia (EEA), conforme o Regulamento de Mercados em Criptoativos (MiCA). A mudança faz parte de um plano anunciado em março, que estabelecia o fim da negociação desses tokens até 31 de março de 2025.

Binance segue novas regras para stablecoins

O regulamento MiCA, que quer padronizar o mercado de criptoativos na União Europeia, impõe restrições a stablecoins que não se adequam aos critérios estabelecidos. Como resultado, a Binance removeu diversos pares de negociação spot, incluindo tokens como Dai (DAI), TrueUSD (TUSD), Pax Dollar (USDP) e TerraClassicUSD (USTC).

Apesar disso, usuários da Binance na EEA ainda podem armazenar esses ativos em suas carteiras e negociá-los em contratos perpétuos, o que mantém algumas opções para investidores que utilizam essas stablecoins.

Outras exchanges seguem o mesmo caminho

A Binance não foi a única plataforma a remover pares de negociação spot de stablecoins não conformes com o MiCA. A Kraken também anunciou restrições semelhantes e, desde 24 de março, limitou o USDT ao modo de venda na EEA, impedindo novos depósitos ou compras do token na região.

O plano de deslistagem da Kraken incluiu cinco tokens principais: USDT, PayPal USD (PYUSD), Tether EURt (EURT), TrueUSD e TerraClassicUSD. A decisão da exchange reforça a necessidade de adaptação ao novo cenário regulatório europeu. 
 

Stablecoins

USDC é a stablecoin mais adquirida na América Latina em 2024, superando o Bitcoin

De acordo com levantamento da Bitso, USDC se torna a moeda mais comprada na América Latina e no Brasil por preocupações com economias locais

sexta, 14 de março, 2025 - 13:10

Redação MyCryptoChannel

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Pela primeira vez, a stablecoin USDC, lastreada no dólar americano, foi o criptoativo mais adquirido pelos investidores da América Latina no ano 2024, de acordo com a pesquisa Panorama Cripto na América Latina, realizada pela exchange Bitso. 

A pesquisa revela que a USDC representou 24% do volume total de compras de criptoativos na região no último ano, superando o Bitcoin (BTC), que teve 22%.

As stablecoins dominaram as compras de criptoativos na América Latina, representando 39% do volume total, uma valorização em relação aos 30% registrados em 2023. 

A USDT, outra stablecoin, ocupou a terceira posição com 15%, demonstrando uma preferência crescente por essas moedas digitais atreladas a ativos tradicionais.

Crescimento das stablecoins no Brasil

No Brasil, a tendência observada na América Latina se repete. As stablecoins, USDC e USDT, representaram 26% das aquisições de criptomoedas em 2024, com o Bitcoin ficando em segundo lugar com 22% das compras. 

O estudo também apontou um aumento significativo nas memecoins, com destaque para o token PEPE, que viu um crescimento de 12 pontos percentuais na participação nas carteiras dos investidores brasileiros em comparação com 2023. 

Para Bárbara Espir, Country Manager da Bitso Brasil, isso é sinal do amadurecimento do mercado brasileiro, com os investidores se tornando mais experientes e diversificando suas carteiras de ativos digitais.

O que impulsiona o sucesso das stablecoins?

As stablecoins são criptomoedas cujo valor está atrelado a outros ativos, como o dólar, o real ou commodities como o ouro. O principal objetivo dessas moedas digitais é manter um valor estável, facilitando a circulação de valores na blockchain.

A pesquisa da Bitso aponta que, em 2024, a instabilidade econômica em países da América Latina, como Brasil, Argentina, Colômbia e México, impulsionou a adoção das stablecoins. 

A desvalorização das moedas locais em relação ao dólar fez com que investidores buscassem essas moedas digitais como uma forma de proteger seu poder de compra e dolarizar seus portfólios.