sábado, 19 de abril, 2025

Stablecoins

A+ A-

Tether (USDT) encerra suporte para Omni, Kusama (KSM) e Bitcoin Cash (BCH)

USDT optou por direcionar recursos e esforços para outras tecnologias que possam melhor atender às necessidades e demandas dos usuários e do mercado atual

quinta, 17 de agosto, 2023 - 10:39

Redação MyCryptoChannel

A Tether (USDT), uma das principais stablecoins do mercado de criptomoedas, anunciou uma mudança estratégica significativa ao decidir descontinuar o suporte para a camada de Bitcoin (BTC) conhecida como Omni. Essa camada havia sido utilizada para facilitar as transferências da USDT desde 2014. Além disso, a empresa também informou que abrirá mão do suporte para as implementações Bitcoin Cash (BCH), Kusama (KSM) e Simple Ledger Protocol (SLP).

 

A decisão de encerrar o suporte para a Omni, que é uma camada de software construída sobre o blockchain do Bitcoin, marca uma transição na abordagem tecnológica da Tether. A camada foi projetada para aprimorar os recursos, oferecendo funcionalidades de contrato inteligente e outras melhorias. No entanto, a USDT optou por direcionar seus recursos e esforços para outras tecnologias que possam melhor atender às necessidades e demandas dos usuários e do mercado atual.

 

 

Além disso, a Tether também deixará de dar suporte às implementações Kusama (KSM) e Bitcoin Cash (BCH) Simple Ledger Protocol (SLP). O KSM é uma plataforma de testes para a Polkadot, projetada para permitir a experimentação e o desenvolvimento de novas funcionalidades antes de serem implantadas na rede principal da Polkadot (DOT). A decisão de não mais oferecer suporte a essa implementação sugere uma avaliação cuidadosa das prioridades da Tether em relação ao seu ecossistema de ativos digitais.

 

A empresa também não continuará a oferecer suporte ao Bitcoin Cash SLP, que é uma implementação que permite a criação de tokens personalizados na rede Bitcoin Cash. A decisão de abandonar o suporte para essa implementação pode refletir mudanças nas estratégias da Tether em relação à diversificação de seus produtos e serviços.

Stablecoins

Criptomoedas no Itaú? Banco analisa possibilidade de stablecoin própria

Guto Antunes, head de ativos digitais do Itaú, relata planos do banco, porém destaca a necessidade de aguardar regulamentação do Banco Central

quarta, 02 de abril, 2025 - 14:26

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O Itaú quer acompanhar o desenvolvimento do setor de criptomoedas no Brasil. Durante um evento em São Paulo, realizado na quarta-feira (1º), Guto Antunes, head de ativos digitais do banco, afirmou que a instituição estuda maneiras de ampliar sua atuação com Bitcoin (BTC) e stablecoins.

O executivo destacou que as recentes políticas pró-cripto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, somadas à crescente adoção institucional do Bitcoin por empresas e governos, marcam um ponto de mudança no mercado. 

De acordo com Antunes, essa movimentação acelera a integração das criptomoedas ao sistema financeiro tradicional, criando um ecossistema híbrido que combina inovação e segurança regulatória.

Para ele, a principal mudança no debate sobre criptoativos não é mais sua viabilidade, mas sim como os governos podem utilizá-los como instrumentos de controle monetário. No entanto, Antunes ressalta que ainda há muitas incertezas sobre a regulamentação. 

Stablecoins no radar do Itaú

Diante desse cenário, o Itaú estuda a possibilidade de lançar sua própria stablecoin. Antunes revelou que “sempre esteve no radar do Itaú essa questão das stablecoins”. 

"Não podemos ignorar a força que a blockchain tem para liquidar transações de forma atômica, e as stablecoins facilitam todo esse processo", afirmou o executivo. Ele ressaltou que o banco aguarda à Consulta Pública 111/2024 do Banco Central, que pode definir as diretrizes para esse mercado no país.

“Dependemos da consulta para entender o que podemos fazer. As stablecoins já são úteis para o cliente, mas precisamos saber como avançar nesse tema”, destacou o executivo. 

Debate sobre autocustódia e regulamentação

Um dos pontos mais polêmicos da regulação proposta pelo Banco Central é a proibição da transmissão de ativos virtuais denominados em moeda estrangeira para carteiras autocustodiadas. Antunes defende que o BC adote um sistema de aprovação de stablecoins, permitindo o controle necessário sem prejudicar a inovação no setor.


 

Stablecoins

Binance descontinua negociação de USDT na União Europeia

Exchange removeu a negociação de USDT e outras stablecoins na EEA devido ao regulamento MiCA

terça, 01 de abril, 2025 - 18:42

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A Binance descontinuou os pares de negociação spot envolvendo o USDT da Tether na Área Econômica Europeia (EEA), conforme o Regulamento de Mercados em Criptoativos (MiCA). A mudança faz parte de um plano anunciado em março, que estabelecia o fim da negociação desses tokens até 31 de março de 2025.

Binance segue novas regras para stablecoins

O regulamento MiCA, que quer padronizar o mercado de criptoativos na União Europeia, impõe restrições a stablecoins que não se adequam aos critérios estabelecidos. Como resultado, a Binance removeu diversos pares de negociação spot, incluindo tokens como Dai (DAI), TrueUSD (TUSD), Pax Dollar (USDP) e TerraClassicUSD (USTC).

Apesar disso, usuários da Binance na EEA ainda podem armazenar esses ativos em suas carteiras e negociá-los em contratos perpétuos, o que mantém algumas opções para investidores que utilizam essas stablecoins.

Outras exchanges seguem o mesmo caminho

A Binance não foi a única plataforma a remover pares de negociação spot de stablecoins não conformes com o MiCA. A Kraken também anunciou restrições semelhantes e, desde 24 de março, limitou o USDT ao modo de venda na EEA, impedindo novos depósitos ou compras do token na região.

O plano de deslistagem da Kraken incluiu cinco tokens principais: USDT, PayPal USD (PYUSD), Tether EURt (EURT), TrueUSD e TerraClassicUSD. A decisão da exchange reforça a necessidade de adaptação ao novo cenário regulatório europeu.