segunda, 31 de março, 2025

Stablecoins

A+ A-

USDC é a stablecoin mais adquirida na América Latina em 2024, superando o Bitcoin

De acordo com levantamento da Bitso, USDC se torna a moeda mais comprada na América Latina e no Brasil por preocupações com economias locais

sexta, 14 de março, 2025 - 13:10

Redação MyCryptoChannel

Pela primeira vez, a stablecoin USDC, lastreada no dólar americano, foi o criptoativo mais adquirido pelos investidores da América Latina no ano 2024, de acordo com a pesquisa Panorama Cripto na América Latina, realizada pela exchange Bitso. 

A pesquisa revela que a USDC representou 24% do volume total de compras de criptoativos na região no último ano, superando o Bitcoin (BTC), que teve 22%.

As stablecoins dominaram as compras de criptoativos na América Latina, representando 39% do volume total, uma valorização em relação aos 30% registrados em 2023. 

A USDT, outra stablecoin, ocupou a terceira posição com 15%, demonstrando uma preferência crescente por essas moedas digitais atreladas a ativos tradicionais.

Crescimento das stablecoins no Brasil

No Brasil, a tendência observada na América Latina se repete. As stablecoins, USDC e USDT, representaram 26% das aquisições de criptomoedas em 2024, com o Bitcoin ficando em segundo lugar com 22% das compras. 

O estudo também apontou um aumento significativo nas memecoins, com destaque para o token PEPE, que viu um crescimento de 12 pontos percentuais na participação nas carteiras dos investidores brasileiros em comparação com 2023. 

Para Bárbara Espir, Country Manager da Bitso Brasil, isso é sinal do amadurecimento do mercado brasileiro, com os investidores se tornando mais experientes e diversificando suas carteiras de ativos digitais.

O que impulsiona o sucesso das stablecoins?

As stablecoins são criptomoedas cujo valor está atrelado a outros ativos, como o dólar, o real ou commodities como o ouro. O principal objetivo dessas moedas digitais é manter um valor estável, facilitando a circulação de valores na blockchain.

A pesquisa da Bitso aponta que, em 2024, a instabilidade econômica em países da América Latina, como Brasil, Argentina, Colômbia e México, impulsionou a adoção das stablecoins. 

A desvalorização das moedas locais em relação ao dólar fez com que investidores buscassem essas moedas digitais como uma forma de proteger seu poder de compra e dolarizar seus portfólios.
 

Stablecoins

Stablecoins nos EUA: tempestade perfeita para nova legislação

Bernstein destaca forças políticas e regulatórias que podem acelerar a aprovação de regras para stablecoins

quarta, 19 de fevereiro, 2025 - 16:53

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Um relatório publicado pela Bernstein nesta quarta-feira (19) indica que uma combinação de forças políticas e regulatórias está criando as condições ideais para a criação de uma legislação sobre stablecoins nos Estados Unidos neste ano. 

O estudo sugere que o fortalecimento do apoio governamental e as mudanças no cenário político, com controle republicano sobre ambas as casas do Congresso e a presença de líderes pró-criptomoedas em agências como a SEC (Comissão de Valores Mobiliários) e a CFTC (Comissão de Comércio de Futuros de Commodities), formaram uma “tempestade perfeita” para a regulação do setor.

A possível regulamentação das stablecoins poderá acelerar a participação das principais instituições financeiras, levando-as a explorar formas de integrar a emissão ou liquidação dessas moedas digitais em seus modelos de negócios. 

De acordo com os analistas, a reforma legislativa também pode resultar em um maior escrutínio das práticas passadas de “desbancarização” dos emissores, bolsas e intermediários de stablecoins. 

A Bernstein acredita que a nova administração na Casa Branca contribui para um ambiente em que a aprovação da legislação sobre stablecoins no Congresso dos EUA é cada vez mais provável. 

"Com 99% das stablecoins denominadas em dólares americanos, elas reforçam o domínio do dólar na economia global on-chain", afirmaram os analistas. 

"Além disso, a forte base da economia de renda flutuante incentiva parcerias com fintechs, levando a um forte volante de distribuição para stablecoins."


 

Stablecoins

Braza Bank lança stablecoin BBRL, nova criptomoeda lastreada ao real

Nova stablecoin do Braza Bank promete maior estabilidade em transações financeiras e será disponibilizado no primeiro trimestre de 2025

terça, 18 de fevereiro, 2025 - 17:26

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O Braza Bank anunciou nesta última terça-feira (18), o lançamento de sua nova stablecoin, o BBRL, uma criptomoeda lastreada ao real. 

A novidade será disponibilizada primeiramente aos clientes do Braza On, aplicativo de câmbio da instituição, com previsão de lançamento ainda no primeiro trimestre de 2025. 

A stablecoin, desenvolvida na blockchain de camada 1 (L1) XRP Ledger, promete promover mais estabilidade nas transações financeiras e ampliar o acesso ao mercado digital para brasileiros e empresas.

Nova stablecoin BBRL

O Braza Bank já havia disponibilizado o BBRL para clientes institucionais, mas com o novo lançamento, o banco expande a oferta para o público de varejo. 

De acordo com Marcelo Sacomori, CEO do Grupo Braza, a instituição se posiciona para atender tanto empresas quanto pessoas físicas. 

"Nos posicionamos para começar a vendê-las no mercado institucional, para empresas do Brasil que possuem demanda de compra e, ao longo do ano, conquistamos uma parte significativa desse mercado", declarou Sacomori.

A stablecoin, ao ser lastreada ao real, cria um meio de pagamento seguro e transparente para transferências internacionais e investimentos. “Com o BBRL, os brasileiros e empresas nacionais ganham novas alternativas para se proteger da volatilidade e agilizar suas operações, contribuindo para um ecossistema financeiro mais inclusivo e eficiente”, afirmou.

Transferências internacionais 

Sacomori disse que “essa stablecoin não só permite levar transferências internacionais transparentes, investimentos e transações comerciais estáveis, como também promove eficiência e segurança no mercado”. De acordo com o ele, o objetivo da empresa é “construir uma rede que confere uma alta liquidez para ela”. 

Braza Bank está se preparando para as possíveis regulamentações a serem emitidas pelo Banco Central (BC), o que poderá abrir ainda mais portas para a expansão do mercado de criptoativos no país. 

“Estamos com um olhar bem positivo e bem preparados, especialmente para essa questão. Além disso, estamos prontos para receber as exchanges no Brasil e acompanhar os ajustes finos no mercado de câmbio”, concluiu.

Drex e BBRL

O lançamento da stablecoin BBRL pode também contribuir para o fortalecimento do Braza Bank na segunda fase do Drex, a moeda digital brasileira emitida pelo Banco Central (CBDC). 


A empresa integra um dos consórcios participantes do Drex e já propôs casos de uso que envolvem blockchain pública e tokenização de ativos. “Os casos de uso ainda estão sendo selecionados, mas estamos positivos que serão em um futuro próximo”, destacou Sacomori.