terça, 07 de janeiro, 2025

Stablecoins

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USDT registra maior queda semanal na capitalização de mercado desde colapso da FTX

Implementação do MiCA na Europa impacta diretamente maior stablecoin do mundo

quinta, 02 de janeiro, 2025 - 14:38

Redação MyCryptoChannel

A principal stablecoin atrelada ao dólar, USDT (Tether), enfrentou sua maior queda semanal na capitalização de mercado desde o colapso da FTX em novembro de 2022. 

Na época, entre 10 a 17 de novembro de 2022, quando a capitalização do USDT despencou 5,7% após a crise da FTX.

Impacto do MiCA

A regulamentação MiCA trouxe alguns novos requisitos para emissores de stablecoins, incluindo mandatos de reserva e liquidez. 

Os pequenos emissores agora devem manter 30% de suas reservas em bancos comerciais de baixo risco na UE. Por outro lado, emissores maiores, como a Tether, precisam garantir 60% ou mais em bancos, segundo Agne Linge, chefe de crescimento da WeFi.

Após a entrada em vigor da regulamentação dos Mercados de Criptoativos (MiCA) na União Europeia, em 30 de dezembro, o valor de mercado do USDT caiu 1,2%, passando de US$ 138,8 bilhões para aproximadamente US$ 137 bilhões.

Dificuldades para grandes emissores 

Linge afirmou que atender a esses requisitos pode ser inviável para empresas como a Tether sem impactar o ecossistema cripto mais amplo. 

No entanto, graças à alta capitalização e margens de lucro da Tether — com previsão de lucro de US$ 10 bilhões até o final do ano — as operações da empresa continuam protegidas contra interrupções regionais imediatas.

Além disso, muitos países da UE oferecem períodos de transição de até 18 meses para que emissores se adaptem ou se retirem do mercado europeu.

Capitalização do Tether

Nos últimos 14 dias, a capitalização de mercado do USDT caiu 2,7%, indo de uma alta recorde de US$ 141 bilhões em 19 de dezembro para os níveis atuais. 

Apesar disso, a Tether tem utilizado suas reservas de caixa substanciais para diversificar produtos e mitigar riscos associados às suas operações.


 

Stablecoins

Bitcoin vai acabar com o dólar? Analistas do Citi afirmam que stablecoins reforçam moeda americana

Reservas em dólares e títulos americanos colocam stablecoins como aliadas do sistema financeiro tradicional

quarta, 11 de dezembro, 2024 - 16:22

Redação MyCryptoChannel

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Analistas do Citi afirmam que as stablecoins, em vez de desbancar o dólar americano, estão ajudando ainda mais sua posição no cenário global.  

Segundo o relatório divulgado, as stablecoins — que representam mais de 80% do volume de negociação de criptomoedas — desafiam a ideia inicial de que o Bitcoin (BTC) poderia enfraquecer a hegemonia do dólar. 

“Criptomoedas como o bitcoin foram concebidas como rivais das moedas emitidas por bancos centrais. De fato, alguns acreditavam — e continuam a acreditar — que o bitcoin poderia acabar com a hegemonia do dólar americano”, disseram os analistas.  

Para eles, “as stablecoins — que respondem por mais de quatro quintos do volume de negociação de criptomoedas — estão desafiando essa narrativa”.  

Papel das stablecoins  

As stablecoins, como Tether (USDT) e Circle (USDC), mantêm reservas em dólares americanos e títulos do Tesouro dos EUA, o que fortalece a posição da moeda norte-americana.  

O Citi destaca que uma maior regulamentação das stablecoins pelo governo dos Estados Unidos poderia não apenas legitimar ainda mais esses ativos, mas também aumentar a demanda por títulos do Tesouro, ampliando a influência do dólar no mercado global. 

"Se for assim, a demanda por letras do Tesouro dos EUA de emissores de stablecoins pode crescer de cerca de 1% das compras hoje", afirmaram os analistas.  

"Em vez de usurpar o dólar, portanto, essa variedade de criptomoeda poderia tornar os dólares mais acessíveis ao mundo e reforçar o domínio global de longa data da moeda dos EUA." 

Adoção crescente das stablecoin  

O impacto das stablecoins é notável em termos de uso.  

Segundo o relatório do Citi, o volume de transações com stablecoins atingiu US$ 5,5 trilhões no primeiro trimestre de 2024, superando os US$ 3,9 trilhões processados pela Visa no mesmo período.  

Essa expansão acelerada levou empresas tradicionais, como Visa e PayPal, a adaptarem suas estratégias, lançando stablecoins próprias ou aceitando transações com stablecoins de terceiros. 

 

Stablecoins

Stablecoin brasileira anuncia expansão para 20 exchanges internacionais

Lançada pelo Consórcio BRL1, a moeda digital busca maior integração no mercado internacional

sexta, 22 de novembro, 2024 - 12:44

Redação MyCryptoChannel

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O Consórcio BRL1, responsável pela criação da stablecoin brasileira BRL1, anunciou sua próxima expansão para 20 exchanges internacionais, segundo o Cointelegraph. 

A novidade foi divulgada durante o Criptorama, evento realizado pela Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) no espaço Cainvest, em São Paulo. 

Parcerias globais 

O projeto é fruto da colaboração entre empresas como Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest.  

Segundo o consórcio, a BRL1 planeja integrar-se a plataformas de destaque em locais como Cidade do México, São Francisco, Londres, Luxemburgo, Dubai, Singapura, Gibraltar, Buenos Aires e Taipei, entre outros. 

Charles Aboulafia, CEO da Cainvest, disse que as 20 novas exchanges reforçam a “visão de construir um mercado de ativos digitais mais integrado e acessível para os brasileiros e investidores globais”.  

“Com a BRL1, estamos entregando um ativo digital estável, seguro e com liquidez garantida, ideal para transações internacionais e para quem deseja investir com confiança”, completou Aboulafia.  

O que é o Consórcio BRL1?  

Lançada nas redes Ethereum e Polygon, a BRL1 é totalmente lastreada em reais e títulos públicos brasileiros.  

Com uma emissão inicial de R$ 10 milhões, a stablecoin busca oferecer maior estabilidade e confiabilidade no mercado de criptomoedas, promovendo transações locais e internacionais de forma mais eficiente. 

Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil, destacou o diferencial da iniciativa: “Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie tanto pessoas quanto empresas no Brasil”  

“Nosso objetivo é explorar o potencial das stablecoins para proporcionar transações mais rápidas, acessíveis e transparentes”, concluiu Bárbara.