quinta, 21 de novembro, 2024

Stablecoins

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Visa e Allium revelam que 90% das transações de stablecoin são "inorgânicas"

Pesquisa mostra que a grande maioria das transações de stablecoin são realizadas por bots e contratos inteligentes

segunda, 06 de maio, 2024 - 16:06

Redação MyCryptoChannel

A Visa e o provedor de dados corporativos de blockchain Allium lançaram um novo painel de dados que revela que quase todas as transações de stablecoin estão vinculadas a "atividades inorgânicas". 

O painel foi desenvolvido para "remover potenciais distorções que podem surgir da atividade inorgânica e de outras práticas inflacionárias artificiais", de acordo com as empresas. Os dados ajustados revelam que mais de 90% das transações monitoradas aconteceram sem envolvimento humano. 

Esse painel acompanha o USDT da Tether, o USDC da Circle, o USDP da Paxos e o PYUSD do PayPal. Todos esses stablecoins são indexados 1:1 ao dólar americano e mantêm reservas em dinheiro ou semelhantes a dinheiro, como títulos do Tesouro dos EUA, para respaldar seus tokens. 

A análise da Visa foi motivada por um gráfico que circulava nas redes sociais, sugerindo que as stablecoins estavam se aproximando do volume transacional de sistemas de liquidação tradicionais.  

No entanto, a Visa argumenta que as transações iniciadas por contratos inteligentes não são diretamente comparáveis às transações realizadas por processadores de pagamento convencionais. 

Cuy Sheffield, chefe de cripto da Visa, explica que “os desenvolvedores podem criar programas bot automatizados que realizam atividades como arbitragem de stablecoin, fornecimento de liquidez e criação de mercado, entre outras”. 

“Essas atividades são vitais para sustentar o crescente ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi). No entanto, as transações em cadeia resultantes das interações com esses programas automatizados não se assemelham à liquidação no sentido tradicional”, destacou Sheffield. 

 

Stablecoins

Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin e Cainvest lançam stablecoin pareada ao real

Com uma emissão inicial de R$ 10 milhões, a BRL1 é fruto de colaboração entre grandes players do mercado cripto brasileiro e será lançada até o final de 2024

segunda, 07 de outubro, 2024 - 13:36

Redação MyCryptoChannel

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Quatro grandes nomes do mercado de criptotomoedas brasileiro, Bitso, Foxbit, Mercado Bitcoin (MB) e Cainvest, anunciaram a formação de um consórcio para o lançamento da BRL1, uma stablecoin pareada ao real.  

A iniciativa tem como objetivo proporcionar transações mais rápidas e eficientes entre as exchanges e abrir novas possibilidades de uso no mercado global de ativos digitais. 

A BRL1, que estará disponível nas exchanges até o final deste ano, é fruto da colaboração entre empresas que tradicionalmente competem no mercado, mas que decidiram unir forças para promover o crescimento do ecossistema cripto no Brasil.  

“Nossa prioridade é desenvolver o mercado de ativos digitais no Brasil, e acreditamos que a colaboração é a chave para alcançar esse objetivo”, afirmou Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin. 

A BRL1 será totalmente lastreada em reais e títulos do governo brasileiro, com uma primeira emissão de R$ 10 milhões. Além disso, ela será implementada nas redes Ethereum e Polygon. 

Bárbara Espir, country manager da Bitso no Brasil, destacou que o consórcio está trabalhando com cautela para garantir que a BRL1 atenda às necessidades do mercado.  

“Estamos construindo todos os detalhes deste projeto com muito cuidado para que a BRL1 beneficie o máximo de pessoas e empresas que operam no Brasil e explore o potencial das stablecoins em promover transações locais e pagamentos internacionais mais baratos, rápidos e transparentes”, disse Bárbara. 

O consórcio projeta que, em um ano, a stablecoin alcance um volume de emissão de 100 milhões de unidades. A expectativa é que a BRL1 também colabore com iniciativas do Banco Central, como o Drex.  

Stablecoins

Disputa por novas stablecoins: Robinhood e outras empresas com planos de lançamento

Robinhood avalia a possibilidade de lançar uma stablecoin, e Revolut e BitGo também se preparam para adentrar o mercado

sexta, 27 de setembro, 2024 - 16:49

Redação MyCryptoChannel

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A disputa pelo mercado de stablecoins está se intensificando, com a Robinhood, conhecida plataforma de negociação de ativos digitais, avaliando a possibilidade de lançar sua própria criptomoeda atrelada a ativos estáveis.  

Embora um porta-voz da empresa tenha declarado que não há "planos iminentes" para a emissão de uma stablecoin, a movimentação demonstra o crescente interesse no setor, segundo a Bloomberg. 

Atualmente, a Robinhood oferece a negociação de diversos ativos digitais, incluindo a stablecoin USDC, emitida pela Circle. As stablecoins são moedas digitais projetadas para serem atreladas a ativos estáveis, sendo o dólar americano o mais comum entre elas.  

Além da Robinhood, outras empresas também estão planejando lançar suas próprias stablecoins. A Revolut, fintech sediada no Reino Unido, está entre as empresas que podem anunciar uma stablecoin em breve.  

No entanto, devido a desafios regulatórios, a Revolut encerrou seus serviços de criptomoeda nos Estados Unidos quase um ano atrás, o que levanta dúvidas sobre a disponibilidade de sua nova moeda no mercado americano. Se lançada, não está claro se a stablecoin da Revolut será atrelada ao dólar ou à libra esterlina. 

Na mesma ideia, a BitGo, uma empresa de custódia de ativos digitais, também revelou recentemente seus planos para lançar uma stablecoin atrelada ao dólar.